O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) teve a primeira deflação mensal em junho, de 0,08%, desde janeiro de 2010 (-0,03%), contribuindo para manter o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) no campo negativo, de -0,93% em maio para -0,67% em junho. Em maio, o IPC-M havia subido 0,29%.

A Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável por calcular o índice, destacou o comportamento do Grupo Habitação, que caiu 0,02% após subir 0,80% em maio. A principal influência dentro do grupo é da tarifa de eletricidade residencial, que voltou a cair no mês (-1,06%, de 4,57%), por influência do início da vigência da bandeira verde na conta de luz.

Outros quatro grupos tiveram desaceleração das taxas em junho: Alimentação (-0,13% para -0,50%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,93% para 0,42%), Transportes (-0,08% para -0,36%) e Comunicação (0,73% para -0,17%).

Em contrapartida, tiveram acréscimo as taxas de variação dos grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,44% para 0,31%), Despesas Diversas (0,25% para 0,49%) e Vestuário (0,51% para 0,52%).

As maiores influências de baixa para o IPC-M na passagem de maio para junho foram tomate (-9,80% para -17,44%), gasolina (-0,79% para -1,42%), tarifa de eletricidade residencial (4,57% para -1,06%), etanol (-2,07% para -3,40%) e laranja pera (-10,35% para -13,89%).

Já as maiores influências de alta foram plano e seguro de saúde (mesmo com a ligeira desaceleração de 0,98% para 0,96%), feijão carioca (-3,90% para 27,37%), passagem aérea (-14,23% para 11,65%), refeições em bares e restaurantes (0,24% para 0,33%) e aluguel residencial (0,28% para 0,35%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho, taxa de variação de 1,36%, conforme informado na terça-feira, 27 (Veja na nota de 8h14 deste dia). No mês anterior, este índice variou 0,13%.