Caminhoneiros se reuniram com o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, nesta quinta-feira (9) e indicaram que devem continuar mobilizados até serem recebidos pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

O objetivo do grupo é pressionar o chefe do Congresso a abrir processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), principal alvo de Bolsonaro na Corte. Um pedido apresentado pelo chefe do Executivo no mês passado foi rejeitado por Pacheco.

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Segundo divulgado pelo IG, com informações do Ministério da Infraestrutura, não há mais rodovias federais interditadas, mas três estados seguem com manifestação dos caminhoneiros, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia.

No entanto, na manhã desta sexta-feira (10), o G1 registrou bloqueios em pelo menos dois estados, Santa Catarina (BR-280, BR-116 e BR-282) e Maranhão (BR-230).

Desabastecimento

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta quinta-feira (9), em uma de suas lives nas redes sociais, que, se o movimento dos caminhoneiros não acabar até este domingo (12), o país terá um problema de abastecimento.

Protestos teriam sido bancados 

Uma reportagem da Crusoé identificou que 25 empresas enviaram parte de suas frotas a Brasília no 7 de Setembro. Algumas mandaram entre dez e vinte caminhões.

São empresários bem-sucedidos de diferentes segmentos do agronegócio, como produção de gêneros alimentícios, defensivos agrícolas e venda de máquinas pesadas.

O site também indica que o agronegócio está faturando com a crise institucional no país. Com o dólar em alta, os ganhos do setor com exportações têm disparado.