O governo venezuelano afirmou, nesta quarta-feira (16), que reativou a fábrica da empresa americana de alimentos Kellogg, um dia após assumir seu controle, quando a empresa interrompeu suas operações pela crise econômica.

“Os funcionários da Kellogg decidiram reativar a fábrica hoje, com os trabalhadores e a classe”, disse o governador oficialista do estado Aragua (noroeste), Rodolfo Marco Torres, acompanhado por funcionários da fábrica.

Ele garantiu que a fábrica, que fica em Maracay, a 130 km de Caracas, conta com “matéria-prima suficiente para uma produção de aproximadamente três meses”.

“Para abastecer o povo. Dizemos à Venezuela e ao mundo: aqui está a classe trabalhista unida, comprometida para produzir alimentos para o povo”, acrescentou.

O presidente Nicolás Maduro denunciou na terça-feira que o fechamento da Kellogg busca “assustar o povo” às vésperas das eleições presidenciais de domingo, nas quais tenta a reeleição e cujos resultados não serão reconhecidos por Estados Unidos, União Europeia e vários países latino-americanos.

A Kellogg justificou o fim das operações com a “deterioração da situação econômica” no país.