Por meio do Banco do Povo, o governo de São Paulo vai liberar mais R$ 70 milhões em microcrédito para auxiliar microempreendedores (MEI), produtores rurais e informais para atravessar o momento de crise provocada principalmente pela pandemia do novo coronavírus.

Estão sendo oferecidas duas linhas de crédito. A primeira delas é para os empreendedores informais e produtores rurais sem CNPJ. As opções de crédito nessa linha vão até R$ 5 mil, com taxa de juros a 1% ao mês. O prazo para pagamento é de até 12 meses com carência de até 60 dias para capital de giro. Já para o investimento fixo, o prazo para pagamento é de até 24 meses com até 90 dias de carência. Para obter essa linha de crédito, o empresário precisará apresentar um avalista.

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A segunda linha é voltada para Microempreendedores Individuais (MEIs) e produtores rurais, mas com CNPJ. A taxa de juros é de 0,35% a 0,70% ao mês e o limite de crédito é de até R$ 8,1 mil, que pode ser utilizado tanto para compras de mercadoria quanto para pagamentos das obrigações da empresa.

Nessa linha, o prazo para pagamento é de até 24 meses com carência de até 60 dias para capital de giro. Já para o investimento fixo, o prazo para pagamento é de até 36 meses com até 90 dias de carência. Para solicitar os financiamentos dessa linha, o empreendedor não pode ter restrições cadastrais no CNPJ e CPF.

O governo de São Paulo tinha disponibilizado R$ 650 milhões em empréstimos subsidiados por meio do Banco do Povo, Desenvolve SP e Sebrae-SP. Segundo o governo, mais de 70% desses recursos foram destinados aos setores mais vulneráveis da economia, como comércio, bares e restaurantes, beleza, transporte e eventos. Até agora, 11.932 empreendedores foram contemplados com o crédito.

Mais informações sobre as duas linhas de crédito podem ser obtidas no site.

Doações

O governador de São Paulo, João Doria, anunciou que o governo paulista arrecadou, desde o início da pandemia até hoje (10), R$ 1,03 bilhão em doações privadas para ações de combate ao novo coronavírus. Segundo ele, 251 empresas fizeram doações em dinheiro, serviços e materiais, que são auditadas pela Pricewatershouse Coopers Brasil.