O governo federal prepara um grande leilão de imóveis a partir do final deste mês. A primeira fase ocorre no Rio de Janeiro, com 4.137 propriedades imobiliárias que tem potencial de arrecadação de RS$ 165 milhões.

A União conta com mais de 750 mil imóveis ociosos em todo o País devido à falta de pagamento, multas e pendências judiciais. Há desde pequenas glebas rurais até grandes apartamentos e terrenos localizados em regiões nobres e valorizadas.

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A venda dos imóveis no Rio de Janeiro será um teste às demais localidades. Na sequência, será a vez de São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em São Paulo, há dois grandes terrenos nas avenidas Juscelino Kubitschek e Chedid Jafet, no Itaim Bibi, que somam 17 mil m² – o metro na região é avaliado em RS$ 11 mil.

Para facilitar a operação, a Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União (PSU) lançou em março deste ano o aplicativo SPUApp, no qual é possível consultar a situação do imóvel desejado. Também é possível receber mensagens sobre oportunidades de aquisição e remição de imóveis aforados, quando a União atribui a terceiros o domínio útil de um imóvel. Além disso, os usuários terão direito a 25% de desconto pelo app, de acordo com o Ministério da Economia.

Para os imóveis localizados em faixas litorâneas, não há mais a cobrança da taxa de laurêmio, como anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no início de junho.

Em todo o Brasil, o governo espera impactar 300 mil imóveis e, até o final de 2022, arrecadar RS$ 5 bilhões.