SÃO PAULO (Reuters) – O governo manteve a previsão de realizar a capitalização da Eletrobras antes de junho de 2022, apoiado na decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que permitiu a continuidade dos estudos para a privatização, disseram integrantes do governo nesta quinta-feira.

O secretário especial do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, minimizou os impactos do pedido de vistas do ministro do TCU Vital do Rêgo, que adiou a análise do caso no tribunal para 2022.

Segundo ele, o aval do TCU para que o governo prossiga com as próximas etapas do processo foi uma “grande vitória e um grande reconhecimento” do trabalho do governo.

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“Seguimos bem, tudo está bem”, disse ele em coletiva de imprensa transmitida pela internet, após reunião deliberativa do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).

A secretária executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), Marisete Pereira, observou que o único impedimento ao processo está relacionado à assinatura dos contratos de concessão pela Eletrobras. Isso só poderá ocorrer após o aval do TCU, que voltará a analisar o processo em 2022, disse ela na coletiva.

Ela acrescentou que a pasta está trabalhando para que a oferta seja realizada no primeiro quadrimestre do ano que vem.