O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, declarou em entrevista ao Valor Econômico, que “se [a] Uber deixar o Brasil”, chamaria os Correios para assumir o serviço.

Na Espanha, no processo de regulação, a Uber e mais alguém disseram que iam sair. Esta rebeldia durou 72 horas. Era uma chantagem. Me falaram: “E se a Uber sair?”. Problema da Uber. Não estou preocupado”, disse, acrescentando que a solução seria criar outro aplicativo.

Questionada, a empresa também adiantou que segue em discussão com o governo federal para a regulação do serviço no Brasil.

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Confira a nota completa:

“Em relação à declaração do ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, a Uber esclarece que não ameaçou sair da Espanha. A empresa que deixou o país após a regulação foi a Deliveroo, o que fez cerca de 4.000 entregadores espanhóis perderem acesso à geração de renda.

Durante a discussão regulatória naquele país, a Uber divulgou estimativas sobre o impacto das medidas e apontou a contrariedade dos próprios entregadores com a regulamentação, que levou à migração forçada de muitos profissionais para o modelo de operadores logísticos (sem cadastro direto nos aplicativos) e reduziu o número de pessoas trabalhando na atividade. A Uber continua suas operações na Espanha e tem apresentado ao governo os problemas identificados na implementação da regulação.”