O Google recebeu liberação antitruste da União Europeia para a aquisição da fabricante de pulseiras e relógios inteligentes Fitbit. Anunciada em 2019, a compra saiu pelo valor de US$ 2,1 bilhões.

A compra recebeu críticas de muitas organizações que lutam pela defesa da privacidade do consumidor e empresas rivais do Google. O entendimento é de que a big tech já concentra muitos poderes e informações sobre os usuários e agora poderia utilizar dados de saúde dos usuários para direcionar anúncios específicos.

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Ainda assim, os usuários terão poder de decisão sobre o armazenamento dos dados de saúde registrados nos relógios, que poderão ser feitos na conta do Google ou do Fitbit.

Com a liberação, o Google terá a concessão válida por 10 anos com a possibilidade de prorrogação por mais 10 anos. Além disso, o órgão de regulação definiu que o uso de dados para anúncios será limitado, evitando que a companhia ultrapasse algum tipo de limite nesse sentido.