O Google entrou de cabeça na disputa pela audiência dos usuários de videoconferência. Para brigar com o Zoom e o Skype, a empresa liberou acesso gratuito ao Meet, serviço de chamadas por vídeo online que antes era pago.

O software, considerado pelo Google como “seguro e confiável”, ficará disponível nas próximas semanas para qualquer pessoa, mesmo que ela não tenha um endereço de email registrado no Gmail.

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Anteriormente, o Meet estava disponível em plataformas de produtividade como o G Suite, usado por empresas e escolas de grande porte.

A movimentação da maior empresa de tecnologia no mundo vai de encontro com os bons resultados obtidos pelo Zoom nas últimas semanas. Com o avanço do coronavírus e as restrições impostas à população, o serviço de videoconferência chegou a hospedar mais de 300 milhões de usuários por dia.

Segundo a CNN, o Facebook está adicionando um caminho para a vídeo chamada no Messenger, dentro dessa ideia de disputar a audiência das chamadas virtuais. Será o Messenger Rooms.

Nesta terça-feira (28), Sundar Pichai, CEO da controladora do Google, a Alphabet, disse que o Meet vem adicionando mais de 3 milhões de novos usuários todos os dias. Ele explicou que o serviço já cresceu 30 vezes desde janeiro e registra 100 milhões de participantes diários.

Em oposição aos problemas de segurança registrados pelo Zoom, o Google enfatizou que o Meet foi projetado, construído e operado para ser seguro em escala. Recursos como admitir ou negar usuários nas conferências e não permitir usuários anônimos servirão como uma forma de evitar espiões.