No Google, cerca de 30% das reuniões da empresa acontecem entre pessoas que estão em pelo menos dois fuso horários diferentes, e ao menos 39% delas são entre funcionários localizados em duas cidades distintas. Com esses dados em mente, faz sentido a empresa ter realizado uma pesquisa com 5.600 funcionários durante dois anos para tentar entender a eficácia desta metodologia de trabalho, e buscar soluções para os problemas que surgiram.

Para alívio da empresa, a pesquisa mostrou que funcionários que tem colegas de trabalho operando em locais diferentes dos seus tem o mesmo nível de bem-estar e satisfação no trabalho do que aqueles que tem suas equipes trabalhando localmente. Porém com uma ressalva: segundo a pesquisa, existe uma dificuldade entre o funcionários que trabalham remotamente em estabelecer conexões. Coordenar fusos horários, reservar salas de conferência e lidar com limitações técnicas acabam afetando rendimentos e até a criatividade dos funcionários do Google.

Para sanar estas questões, a empresa elaborou uma lista de três tópicos que visam diminuir os problemas que surgiram ao analisarem as rotinas e desafios de trabalhar com equipes remotas.

Conheça as outras pessoas de verdade. Com essa diretriz, o Google pretende aproximar colegas de trabalho mesmo que virtualmente, pedindo para que os chefes das reuniões não entrem no assunto logo de, mas que deixem seus funcionários falarem sobre assuntos diversos antes de tratar sobre trabalho.

Estabeleça limites em conjunto. Com o problema dos fuso horários, agendar dias e horários para conversar pode ser um desafio, então a dica do Google é colocar isso em questão durante as reuniões para encontrar um consenso que agrade a todos.

Estimule interações, o que neste caso quer dizer, tente ver ao vivo as pessoas com as quais você trabalha remotamente. Segundo o relatório, é papel do chefe do departamento garantir oportunidades para esse contato face a face.