Com a popularização dos ativos criptográficos, tem se tornado cada vez mais comum golpes em diversos aplicativos, desde o famoso WhatsApp ao queridinho da paquera Tinder. Roubar dinheiro da conta bancária de alguém e escapar impune é difícil. No entanto, quando o golpe é com bitcoin, a missão de encontrar o autor do crime é quase impossível.

O site BNC (Brave New Coin), especializado em blockchain, elencou algumas dicas de como se proteger desses golpes. Veja os principais indicadores de problemas e os sinais de que o seu match não é quem diz ser.

Parentes no ramo de blockchain

Uma versão do golpe aplicado no Tinder envolve indivíduos se passando por mulheres asiáticas. Eles ganham a confiança de suas vítimas no app antes de passar a conversa para o Whatsapp ou WeChat. Em seguida, a conversa se volta para investimentos e o tio rico da garota é um investidor de blockchain. Uma vez que as vítimas transferem fundos, a conversa acaba e o número é desativado.

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Encontros

Uma outra versão do golpe, ainda mais perigosa, envolve mulheres reais que encontram com empresários do ramo, drogam essas pessoas e roubam o dinheiro de suas contas criptográficas.

Vídeos no YouTube

De acordo com o BNC, a plataforma de compartilhamento de vídeo ainda não conseguiu impedir anúncios falsos que direcionam os usuários para vídeos relacionados à criptografia. Como esses golpistas conseguem ser indicados pela plataforma, as vítimas acreditam que as empresas são reais, o que torna o golpe mais convincente. Normalmente, os anúncios promovem algum tipo de oferta de bitcoin.

Segurança

Para os especialistas do BNC, um dos pontos mais importantes é checar a reputação dessas empresas. Verificar sites oficiais, matérias e tentar se comunicar com outros clientes são bons meios de descobrir se a empresa é real ou não.