A pandemia levou os brasileiros a aderirem à digitalização de vários serviços e o sistema bancário não ficou de fora dessa nova tendência.  Dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostram que os golpes de engenharia social no Brasil — em que dados das vítimas são usados por estelionatários digitais — aumentaram 165% no primeiro semestre de 2021, em comparação ao segundo do ano anterior.

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Segundo o Globo, a Deep Legal, lawtech de inteligência e gestão preditiva, apurou que em mais de 60% dos casos que vão parar na Justiça, as instituições são condenadas de alguma forma a ressarcir os clientes.

O levantamento mostra também que as instituições financeiras e de pagamento são as mais demandadas na Justiça por fraudes eletrônicas, seguidas de empresas de telefonia e do varejo.

Segundo O Globo, Vanessa Louzada, CEO da Deep Legal, disse que, “apesar do investimento das instituições e empresas de varejo em campanhas de orientação e na detecção do uso irregular de seus nomes e logomarcas, neste tipo de prática, o que está na mira do estelionatário digital é a desatenção do público levado pelo impulso em uma oferta tentadora”.