A desigualdade racial cria grandes distorções econômicas e sociais. Relatório divulgado recentemente pela Goldman Sachs mostra que mulheres negras dos Estados Unidos possuem mais de 90% menos riqueza do que os homens brancos norte-americanos.

Para tentar minimizar este impacto, o Goldman anunciou na quarta-feira (10) o investimento de US$ 10 bilhões em áreas que terão impacto nas vidas de um milhão de mulheres negras até 2030.

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De acordo com a CNN, a empresa fará parceria com organizações e instituições lideradas por mulheres negras para comprometer US$ 10 bilhões em capital de investimento direto e US$ 100 milhões em filantropia.

A lacuna entre a riqueza de brancos e negras se dá, principalmente, por uma grande diferença de rendimentos que só aumentou ao longo dos anos 1980 e 1990.

Estudos mostram que as mulheres negras ganham cerca de 15% menos do que as mulheres brancas e 35% menos do que os homens brancos. Nos anos 80, a diferença de rendimentos era de 5% entre mulheres negras e brancas. As disparidades estão presentes em todas as fases da vida da mulher negra, desde a educação até a moradia e a saúde.