Uma pesquisa realizada pela Goldman Sachs indica que quase metade dos “escritórios familiares” (family offices), empresas de investimentos que gerenciam  a fortuna das famílias mais ricas do planeta, desejam entrar no mercado de criptoativos. Publicada pela Bloomberg News, o levantamento afirma que 15% desses clientes da gigante de investimentos já adicionaram algumas criptomoedas em suas carteiras de aplicação.

O relatório “Widening the Aperture: Family Office Investment Insight“, feito a partir de entrevistas com 150 escritórios familiares em todo o mundo, ressalta que 45% desejam participar ativamente deste mercado devido a “alta inflação, baixas taxas prolongadas e outros desenvolvimentos macroeconômicos após um ano de estímulo fiscal e monetário global sem precedentes”.

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A publicação ainda afirma que 22% dos entrevistados dessas empresas têm ativos de US$ 5 bilhões ou mais e que 45% supervisionam aplicações entre US$ 1 bilhão e US$ 4,9 bilhões.

“O cenário de ativos digitais experimentou um crescimento significativo, e o foco dos family offices no espaço cresce paralelamente. Embora apenas uma pequena parte dos entrevistados, cerca de 15% globalmente e, notavelmente, cerca de 25% nas Américas tenham exposição a criptomoedas até o momento, quase metade indicada eles podem estar interessados ​​em iniciar a exposição no futuro”, diz o documento.

Criptomoeda é o nome dado a moedas digitais descentralizadas, criadas em uma rede blockchain a partir de sistemas avançados de criptografia que protegem as transações, informações e os dados de quem opera.  A criptomoeda mais famosa e utilizada é o bitcoin.