O Goldman Sachs, um dos maiores bancos do mundo, anunciou que vai encerrar suas operações na Rússia e tornar-se o primeiro grande grupo financeiro de Wall Street a protestar formalmente contra a invasão da Ucrânia.

Segundo o banco, a decisão de sair da Rússia seguirá os “requisitos regulatórios e de licenciamento”. “Estamos focados em apoiar nossos clientes em todo o mundo na gestão ou fechamento de obrigações pré-existentes no mercado e garantir o bem-estar de nosso pessoal”, afirmou o banco em comunicado nesta quinta-feira (10).

+ Brasil prevê diminuir dependência de importações de fertilizantes para 45% em 2050

Apesar da movimentação parecer grande, o market share do Goldman Sachs na Rússia é ínfimo: no final de 2021, a exposição de crédito vinculado ao banco era de US$ 650 milhões, boa parte disso em contrapartes e devedores não soberanos.

Outra instituição que mantém presença no mercado russo, desta vez com uma participação muito maior do que a do Goldman Sachs, é o Citigroup Inc. Na quarta-feira (9), a instituição disse avaliar suas operações no país.

Sediado em Nova York, o Citigroup conta com a maior presença entre os bancos dos EUA na Rússia.