Trabalhadores da General Motors (GM) em São José dos Campos, no interior paulista, aprovaram nesta sexta-feira, 29, em assembleia um acordo de estabilidade de emprego para o período em que a produção de automóveis da fábrica será reduzida de dois para um turno em razão da falta de componentes eletrônicos.

Segundo o sindicato dos metalúrgicos da região, 700 operários terão contratos suspensos, o chamado layoff, a partir de 8 de novembro, mas o acordo prevê estabilidade de emprego a todos os 3,8 mil funcionários da unidade, onde, além da picape S10 e o utilitário esportivo Trailblazer, são produzidos motores e transmissões.

Durante o layoff, a montadora também vai complementar os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para garantir 100% do salário líquido dos trabalhadores suspensos temporariamente, informa o sindicato.

O layoff em São José dos Campos vai durar entre dois e cinco meses, podendo ser renovado por mais cinco meses se persistir o quadro de falta de peças que vem interrompendo a produção das montadoras.

Em nota, a GM diz que o acordo negociado com o sindicato tem como objetivo proteger empregos e a sustentabilidade do negócio.