Foi-se o tempo em que acampar era sinônimo de montar barracas, pequenos sacos de dormir, dividir banheiros com estranhos ou enfrentar mosquitos e outros insetos. Sucesso no exterior, glampings (junção das palavras “glamour” e “camping”) começam a ganhar destaque também no território nacional.

Conhecidos como acampamentos de luxo, eles unem contato intenso com a natureza, aventura, sustentabilidade e conforto. O conceito surgiu na África em meio aos safáris e virou moda nos Estados Unidos e na Europa.  No Brasil, demoraram um pouco mais para chegar, se estabelecendo por aqui a partir da última década, sendo que os primeiros glampings foram criados na região da Amazônia.

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Hoje a variedade é enorme e com diversos estilos, que vão de casas em árvores, tendas estruturadas, palafitas, chalés até cabanas. Com a pandemia, esse tipo de negócio ganhou ainda mais destaque e novos empreendimentos foram surgindo.

É o caso, por exemplo, do Nomad Place. Segundo o Uol, o local nasceu em plena pandemia e, com sucesso de público e ocupação total constante, conta com cinco acomodações em funcionamento e outras três para serem entregues até outubro.

O empreendimento garante ser a sua cabana na montanha e fica localizado em São Bento do Sapucaí (SP), rodeada pela Serra da Mantiqueira a 1670 metros de atitude.

Se a intenção é ir para a Amazônia, uma opção é o Juma Amazon Lodge. Por lá, os acampamentos foram construídas de maneira sustentável sobre palafitas a 30 metros do chão. Ao todo são 21 chalés com banheiro privativo, varanda com rede e ventiladores, sempre com vista para o rio ou para a mata. No lugar das janelas, apenas telas mosquiteiras separam os hóspedes da mata.

Na região do Parque Estadual do Jalapão, o turista tem a opção de se hospedar no Korubo Safari Camp. O local segue o estilo das propriedades africanas e oferece um ‘combo’ de viagem, com transfers desde e para Palmas (TO), acomodação por 5 ou 6 noites, passeios e refeições sempre incluídos, em duas saídas semanais, conforme o Uol.