O fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos, viu sua fortuna encolher US$ 42 bilhões (R$ 157 bilhões) desde setembro após uma sequência de quedas nas ações da sua empresa. Os papéis da Amazon caíram mais de 25% no período. Mesmo assim, Bezos se mantém no topo dos homens mais ricos do mundo, com soma estimada em US$ 126 bilhões (R$ 473 bilhões).

A redução na conta bancária do maior bilionário do planeta não é um caso isolado. Nesta última terça-feira (20), as integrantes do FAANG (Facebook, Amazon, Apple, Netflix e Google) perderam US$ 1 trilhão (R$ 3,75 trilhões) em valor de mercado, informou a CNBC.

As baixas são justificadas por uma série de situações, desde os escândalos de espionagem e manipulação eleitoral envolvendo a rede social de Mark Zuckerberg até a suspeita de fracasso nas vendas dos novos iPhones.

A fuga dos investidores reflete diretamente na fortuna dos CEO’s, fundadores e executivos das maiores empresas de tecnologia. As ações do Facebook caíram mais de 40% desde julho. Com isso, a fortuna de Zuckerberg reduziu cerca de US$ 34 bilhões (R$ 127 bilhões), deixando o fundador da mais popular rede social com saldo de US$ 52 bilhões (US$ 195 bilhões).

Os executivos do Google, Larry Page e Sergey Brin, perderam juntos US$ 20 bilhões (R$ 75 bilhões) desde julho. As ações da empresa caíram 20% no período, e na segunda-feira (19) fecharam no bear market – expressão empregada para papeis que estão em declínio -, pela primeira vez desde 2011.