A Gerdau informa que diante do impacto da pandemia do coronavírus fará paralisações em diferentes aciarias elétricas e laminações de aços longos, durante o mês de abril no Brasil. “Essas iniciativas se devem à redução da demanda principalmente nos setores da indústria e da construção civil”, explica em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Adicionalmente, a empresa informa que durante esse mês, promoverá a parada do Alto-Forno 2 de Ouro Branco, em Minas Gerais, que possui capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas anuais. O Alto-Forno 1, também em Ouro Branco, com capacidade de 3 milhões de toneladas anuais, segue operando normalmente.

A empresa informa ainda que na América do Norte as usinas seguem operando normalmente, com níveis de produção a serem ajustados gradualmente ao longo do mês de abril conforme ocorrer redução de demanda nos setores de construção civil e indústria.

No segmento de Aços Especiais, no Brasil e nos EUA, ocorrerão paradas programadas em d diferentes aciarias elétricas e laminações, durante o mês de abril, considerando o nível de estoque existente e a demanda solicitada por cada cliente. “Importante mencionar que o setor automotivo dos dois países decretou férias coletivas ao longo do mês de abril, o que afeta materialmente a demanda nesse setor específico”, ressalta.

Na América do Sul, as operações no Peru e na Argentina seguem totalmente suspensas, devido a decisões tomadas pelos respectivos Governos Federais, que declararam estado de emergência nacional em ambos os países, inclusive com entregas suspensas aos clientes. Em todas as unidades, quando necessário, a empresa diz que optou por férias coletivas mantendo o abastecimento de produtos para clientes conforme necessidades específicas, dentro das condições de segurança recomendadas pelas autoridades sanitárias.

“Nos principais países em que atuamos, o setor do aço é considerado atividade essencial, por ser um insumo estratégico na construção de hospitais, máquinas, equipamentos e componentes do setor de saúde e segurança”, observa.