A Federação Espanhola de Futebol teria negociado comissão de 24 milhões de euros (R$ 120 milhões) para que a empresa de eventos esportivos do zagueiro do Barcelona, Gerard Piqué, levasse a Supercopa da Espanha à Arábia Saudita. Se confirmada, negociação infringe código de ética da entidade futebolística.

Segundo o jornal El Confidencial, os documentos da negociação, inclusive uma troca de mensagens entre o zagueiro espanhol e Luis Rubiales, presidente da Federação Espanhola, mostram que o executivo receberia 40 milhões de euros por edição da Supercopa no Oriente Médio. A Kosmos, empresa de Piqué, levaria 4 milhões de euros por temporada.

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As últimas três edições da Supercopa foram realizadas no país árabe – 2020, 2021 e 2022.

Rubiales disse que a Kosmos participou das negociações iniciais, porém não recebeu qualquer pagamento, o que seria uma infração ao código de ética da Federação. Piqué negou conflito de interesses e disse que os áudios foram tirados de contexto.

“Tenho que esconder nada, tudo que fizemos é legal. Falaremos com calma, responderei às perguntas dos jornalistas e vou expor minha parte. A partir daí vamos debater, teremos um debate com muitos jornalistas. Não tenho nada a esconder, tudo que fazemos na Kosmos está aberto e me sinto orgulhoso de nosso trabalho”, disse Piqué em live no Twitch para se defender.