O diretor executivo da General Electric (GE), Larry Culp, poderá receber um bônus de 47 milhões de dólares, apesar de o grupo despedir milhares de funcionários depois de más decisões de gestão e da crise causada pela pandemia.

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O bônus poderia chegar até aos 230 milhões de dólares se o executivo conseguisse atingir os objetivos financeiros da empresa, de acordo com documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos. Este ano, em plena crise do setor da aviação por causa da pandemia e que afetou o grupo, a GE alterou o contrato do diretor executivo, com novos termos que eram melhores em relação ao contrato assinado em 2018.

O novo contrato foi estendido até 2024 com a opção adicional de mais um ano, e as metas financeiras estabelecidas inicialmente acabaram por ser reduzidas, tornando menos ambiciosa a tarefa para a qual Larry Culp tinha sido inicialmente contratado.

O bônus de 230 milhões de dólares é atingido se o diretor executivo subir para 17 dólares cada ação da GE, abaixo dos 31 dólares inicialmente previstos no contrato. Com a meta traçada até 2025, Culp não terá dificuldade em atingir este valor, que poderá ser impulsionada pela eventual recuperação da economia mundial e que terá um impacto positivo também na GE.