Os gastos das famílias com habitação subiram 0,83% em maio, dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 8.

O grupo Habitação deu a maior contribuição para a inflação do mês, um impacto de 0,13 ponto porcentual. O destaque foi a energia elétrica, que passou de uma alta de 0,99% em abril para um avanço de 3,53% em maio, correspondendo a uma contribuição de 0,12 ponto porcentual para a taxa de 0,40% do IPCA do mês.

No dia 1º de maio, começou a vigorar a bandeira tarifária amarela, adicionando uma cobrança de R$ 0,01 a cada kWh consumido. Além disso, houve reajuste nas tarifas em Campo Grande, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza, Aracaju, Recife e Belo Horizonte.

Ainda no grupo Habitação, o item gás encanado aumentou 0,91%, devido ao reajuste nas tarifas no Rio de Janeiro.

A taxa de água e esgoto subiu 0,27% no mês, como reflexo de reajustes em Recife e Curitiba. Já o item mão de obra para pequenos reparos caiu 0,10%, passando a incorporar a variação apurada a partir das informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), assim como o item empregado doméstico (0,43%), do grupo Despesas pessoais (0,11%).

Entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas Artigos de residência (-0,06%) apresentou deflação em maio, com impacto do item TV, som e informática (-1,55%). No grupo Saúde e cuidados pessoais (0,57%), o destaque foi o aumento no plano de saúde (1,06%).