O governo gastou R$ 34,873 bilhões com despesas de custeio administrativo em 2016. De acordo com boletim divulgado pelo Ministério do Planejamento, o montante representa uma queda real de 2,6%. Sem descontar a inflação, os gastos cresceram nominalmente 5,1%. O boletim destaca que, desde 2013, os gastos com custeio tiveram queda real anualmente.

O maior ocorreu nos gastos com diárias, que somaram R$ 1,136 bilhão no ano passado, alta real de 17,2%. Houve crescimento também nas despesas com energia elétrica e água, que custaram aos cofres públicos R$ 2,63 bilhões, alta real de 5,6%.

Por outro lado, a maior queda foi registrada nos gastos com passagens aéreas, que alcançaram R$ 560 milhões, um recuo de 20,5%. No fim de 2015, o governo adotou um sistema centralizado de compra de passagens aéreas, que eliminou o uso de agências de viagem.

Também houve queda nas despesas com locação e conservação de imóveis, que somaram R$ 2,83, queda de 6,3%

Os principais gastos de custeio do governo foram com serviços de apoio (R$ 14,736 bilhões), que caíram 5,8%, e com material de consumo (R$ 4,836 bilhões), que teve queda de 7,2%.