A Gafisa continua no prejuízo, mas tem reduzido a cifra negativa, que foi de R$ 46,354 milhões no primeiro trimestre, 13% menor que os R$ 53,516 milhões apresentados no mesmo período do ano anterior e recuo de 84% sobre o prejuízo líquido de R$ 297,017 milhões do quarto trimestre de 2018.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado recorrente passou para o negativo, de R$ 23,006 milhões, de R$ 5,653 milhões positivos um ano antes. Na comparação com o quarto trimestre, porém, o dado foi 77% menor que os R$ 98,421 milhões negativos registrados ao final de dezembro. O dado é ajustado por impairments de estoques e terrenos, juros capitalizados, com plano de opções (não-caixa), minoritários e pela baixa do ágio na aquisição de Alphaville.

A mensagem da administração destaca que a construtora e incorporadora encerrou o primeiro trimestre com uma geração de caixa positiva em R$ 25,1 milhões: “Segundo trimestre consecutivo de geração de caixa, resultado da disciplinada gestão de gastos”, diz no informe.

O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 9,959 milhões, 50% menor que no primeiro trimestre de 2018.

Quanto aos dados operacionais, no entanto, a companhia não fez lançamentos. “Em razão da revisão dos projetos do pipeline de lançamentos e do processo de transição que a companhia passou neste trimestre; optou-se por postergar os lançamentos e focar os esforços na venda de estoques”, explica a diretoria.

As vendas líquidas contratadas caíram 78,8% na comparação com o primeiro trimestre de 2018, para R$ 49,907 milhões e 47,5% sobre o quarto trimestre. As vendas brutas foram de R$ 91,270 milhões, queda de 68,9% e 40,5%, respectivamente.

Os distratos “mantiveram a tendência de queda”, ficando em R$ 41,363 milhões de janeiro a março deste ano, valor 28,3% abaixo do mesmo intervalo do ano anterior e 29,2% menor que no quarto trimestre. O VGV soma R$ 80,079 milhões, queda de 69,6% sobre o quarto trimestre e sem comparativo com o primeiro trimestre de 2018.