Conhecida como a “caixa d’água” do Brasil, e já com um perna em energia eólica, Furnas acaba de dar os primeiros passos na energia solar distribuída, o que pode abrir as portas dessa nova tecnologia na empresa. A previsão é de que três usinas com 1 megawatt cada sejam instaladas em locais próximos à usina hidrelétrica Anta, localizada no Rio Paraíba do Sul, divisa entre os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. O custo do projeto é de R$ 11,1 milhões.

“Com o projeto, classificado como de Autoconsumo Remoto de Geração Distribuída, Furnas estima reduzir em cerca de 40% os gastos anuais com energia elétrica do Escritório Central da empresa, na zona sul do Rio de Janeiro”, disse a estatal em nota. A previsão é de que o parque fique pronto em nove meses e tenha a primeira geração comercial no primeiro trimestre de 2020.

A obra será feita pelo consórcio Kyo-Green, formado pelas empresas Kyoservice e Solergy, que venceu a licitação com um deságio de cerca de 20% em relação ao valor orçado para a licitação. A previsão é de que o investimento se pague em cerca de cinco anos, informou a empresa.