Jack Dorsey, executivo-chefe e cofundador do Twitter, entrou em uma disputa de poder dentro da empresa para manter o seu posto. Segundo o site do jornal Financial Times, o fundo Elliott Management, que recentemente comprou participação na rede social, quer a sua demissão.

Na avaliação do fundo, do investidor Paul Singer, Dorsey deve ser substituído por preocupações em relação à governança corporativa da empresa tecnológica.

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A aquisição recente do Elliott foi de US$ 1 bilhão de ações do Twitter. O montante representa 4% da rede social.

Além disso, o Elliott está em desacordo com o fato de que Dorsey comandar o Twitter e a Square, empresa de pagamentos que ele co-fundou em 2009.

Em 2019, o principal executivo do Twitter informou que planejava mudar para a África por meses este ano para explorar oportunidades em torno de criptomoedas. Mas as duas empresas que comanda estão em São Francisco, nos EUA.

Segundo o Financial Times, Dorsey garantiu que tem flexibilidade  na agenda para se “concentrar nas coisas mais importantes”, em conferência do Morgan Stanley em São Francisco.

Embora ele não tenha sido questionado diretamente sobre as demandas de Elliott, Dorsey disse que estava “reavaliando” os planos de ir para a África por seis meses este ano. Neste cenário, o fundo Elliott nomeou quatro membros para o conselho do Twitter.

Porém, a defesa de Dorsey é grande. Tanto funcionários da rede social quanto muitos membros da comunidade tribal fundadora do Vale do Silício, como Elon Musk, estão do seu lado.