O fundador da JD, um dos maiores sites de e-commerce da China, Richard Liu, foi preso por suspeita de assédio sexual, nesta sexta-feira, em Minneapolis (EUA). Ele foi liberado no sábado após pagar fiança.

Em um comunicado divulgado neste domingo, a empresa afirmou que as acusações contra o bilionário são falsas. Ele foi detido enquanto fazia uma viagem de negócios aos EUA.

A nota ainda diz que a polícia não encontrou nenhuma evidência de irregularidade e que todos os compromissos de Liu serão mantidos.

Richard Liu fundou a empresa há aproximadamente 20 anos. A JD.com tem venda de ações aberta desde 2014. No período foi acumulado um crescimento de US$ 45 bilhões.

O JD é o segundo maior segundo de vendas da China, atrás apenas do Alibaba. Entre os grandes investidores estão o grupo Walmart, com 10% das ações. A empresa chinesa de tecnologia Tencent possui 18% do total.

O negócio fez uma fortuna para Liu, que começou seu primeiro site de e-commerce em 2004. A Bloomberg estima que seu patrimônio líquido seja de aproximadamente US$ 7,3 bilhões. Ele detém quase 16% das ações e controla pouco menos de 80% dos seus direitos de voto, dando-lhe influência sobre as decisões principais.

Recentemente a Google investiu US$ 550 milhões na empresa. As duas gigantes pretendem se unir para dominar o mercado de varejo online no sudeste asiático, EUA e Europa.

A empresa chinesa tem um centro de pesquisa no Vale do Silício que se concentra em aprendizado de máquina e inteligência artificial, de acordo com seu site.