Anos antes do ataque de 15 de julho ao Twitter, que permitiu que hackers comprometessem algumas das contas mais influentes da plataforma, funcionários já espionavam celebridades. Um relatório mostrou que o acesso a algumas áreas da rede social pode ser a causa do problema de segurança.

As ferramentas em questão normalmente permitem que certos funcionários do Twitter possam redefinir contas, por exemplo, ou responder a violações de conteúdo. As informações são de um relatório da Bloomberg, divulgado pelo site The Verge.

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A medida, aparentemente, também pode ser usada ​​para espionar ou invadir uma conta. Segundo o relatório, esses controles são tão vastos que, durante 2017 e 2018, alguns funcionários criaram um tipo de jogo para solicitar consultas falsas ao suporte técnico.

Isso permitia que essas pessoas espionassem as contas de celebridades, incluindo a cantora Beyonce, para rastrear dados pessoais como localizações aproximadas. O estudo mostrou ainda que esse acesso era tão desenfreado, que a equipe de segurança em tempo integral do Twitter nos Estados Unidos precisava lutar “para acompanhar as invasões”.

Mais de 1.500 contratados têm acesso para fazer alterações nas contas de usuários, disse um porta-voz do Twitter, segundo o The Verge. A fonte explicou que o Twitter não tem informações se esses parceiros tenham desempenhado um papel importante nas violações deste mês.