Funcionários de diversas sedes do Google ao redor do planeta estão realizando protestos contra o assédio sexual, nesta quinta-feira (1), após uma reportagem do The New York Times relatar diversos casos de acobertamentos de funcionários da empresa, incluindo Andy Rubin, criador do sistema operacional Android, que nega as acusações.

Os protestos começaram em Tókio, às 11h do horário local, e conforme o dia foi amanhecendo em diversas partes do mundo, a internet começou a pipocar com diversos relatos de escritórios da empresa sendo esvaziados por conta do movimento.

No Twitter, o perfil Google Walkout For Real Change trouxe cinco pontos de reivindicação.

  1. Acabar a arbitração forçada de casos de assédio e discriminação para todos os atuais e futuros funcionários;
  2. Se comprometer a acabar com desigualdade de pagamentos e oportunidades;
  3. Realizar um relatório público e transparente sobre assédio;
  4. Criar um processo inclusivo, uniforme para reportar condutas sexuais erradas de maneira anônima;
  5. Fazer com que o chefe do escritório de diversidade se reporte diretamente para o CEO, e que ele faça recomendações diretamente aos diretores;

No dia anterior aos protestos, o atual CEO do Google, Sundar Pichai, se disse arrependido pelo comportamento sexual inadequado dos altos executivos da empresa. Segundo reportagem, Rubin recebeu US$ 90 milhões para sair da empresa após as acusações.