Funcionários da Walt Disney Company estão acusando a empresa de uma política discriminatória entre os salários de homens e mulheres e afirmam ainda que a companhia proibia os seus colaboradores de falarem sobre os valores recebidos. A prática está sendo contestada em um novo adendo a um processo movido na Califórnia por atuais e ex-funcionárias.

De acordo com o Fast Company, a Disney nega as alegações. Em comunicado, a empresa explica que “não proíbe seus funcionários de falar sobre seu pagamento e espera provar a falsidade desta última reclamação do querelante”.

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Aberta em 2019, a ação judicial acusa a Disney de pagar mais aos trabalhadores do sexo masculino do que ao feminino.

Agora, segundo o New York Times, uma nova queixa alega que os chefes da Disney disseram a cinco dos dez reclamantes para não falarem sobre o que recebiam e uma reclamante afirma que conhecia um funcionário que foi punido por isso.

A Lei de Igualdade Salarial, conforme destaca o Fast Company ao citar o site da US Equal Employment Opportunity Commission, exige que homens e mulheres no mesmo local de trabalho recebam pagamento igual por trabalho igual. Sendo que pagamento abrange tudo, desde salário, compensação de horas extras e bônus a opções de ações, benefícios e férias e pagamento de férias.