A Funcef não tem problema de solvência ou de liquidez e, assim, não enfrenta nenhuma pressão para vender ativos, caso da Invepar ou Vale, afirmou, a jornalistas, o diretor do fundo de pensão dos funcionários da Caixa Econômica Federal, Paulo Werneck. No caso da Invepar, há um trabalho de recuperação da companhia e, segundo ele, o ativo vai bem e há, no momento, gestão do caixa da empresa, afirmou.

Mês passado, tanto a Funcef quanto a Previ rejeitaram a oferta feita pelo fundo soberano Mubadala pela Invepar. Segundo Werneck, a proposta econômica oferecida foi “aquém”, por exemplo, da que já tinha sido feita, no passado, pela gestora canadense Brookfield.

A Funcef, segundo o executivo, tem 25% de exposição na Invepar, considerando equity e dívida, sendo esse seu limite por emissor. A fundação aumentou sua participação na Invepar ao subscrever uma emissão de debêntures. A Invepar analisa neste momento a emissão de dívida externa.

“Existe preço para sair (de um investimento) e preço para entrar”, disse, destacando que o fundo conversará com outros interessados no ativo. Além de Mubadala e Brookfield, a CCR também havia demonstrado interesse, no passado, na aquisição.

Em relação ao investimento da Funcef em Vale, Werneck disse que a fundação “analisa com calma”, mas destacou que hoje não existe impedimento de venda, se for essa a decisão no futuro. Assim como a Previ e Petros, a participação da Funcef está sob o guarda-chuva da Litel.