A preocupação com o clima e o meio ambiente está na pauta do dia dos parlamentares franceses. Nesta segunda-feira (12), os políticos decidiram pela suspensão de voos domésticos em rotas que podem ser percorridas por trem direto em menos de duas horas e meia. Essa é apenas uma de uma série de medidas climáticas e ambientais.

O fim de semana foi marcado por um acalorado debate na Assembleia Nacional. Por fim, os parlamentares resolveram adotar a proibição em uma versão diluída de uma recomendação da convenção do clima do presidente Emmanuel Macron.

+ ONG e empresas brasileiras pedem que governo tenha metas climáticas ‘mais ambiciosas’

A decisão, conforme o The Guardina, determina o fim dos curtos voos internos do aeroporto de Orly, ao sul de Paris, para Nantes e Bordeaux, entre outros. Os voos de conexão pelo aeroporto Charles de Gaulle / Roissy, ao norte da capital francesa, continuam.

Criada por Macron, a comissão climática recomendou o abandono de todos os voos entre destinos franceses onde existia uma viagem de trem direta alternativa de menos de até quatro horas.

O prazo foi reduzido para duas horas e meia após fortes objeções de certas regiões e da Air France-KLM, que, como outras companhias aéreas, foi duramente atingida pelas restrições locais e internacionais da covid-19 sobre viagens.

O ministro dos transportes, Jean-Baptiste Djebbari, disse aos parlamentares que escolheram duas horas e meia porque quatro horas correm o risco de isolar territórios sem litoral, incluindo o grande Maciço Central, o que seria iníquo”.