As equipes de Fórmula 1 concordaram em limitar os salários dos pilotos em US$ 30 milhões por equipe. A decisão foi tomada em reunião da Comissão da Fórmula 1 realizada nesta segunda-feira (26) e vale a partir de 2023. O movimento tem como objetivo limitar os gastos do setor, que foi severamente afetado pela pandemia da covid-19.

O teto salarial para os pilotos pode atingir em cheio o bolso do maior vencedor da Fórmula 1, Lewis Hamilton. Segundo o Daily Mail de Londres, Hamilton deve fechar 2020, último ano de seu contrato atual, com salário próximo de US$ 50 milhões e o colega de equipe de Hamilton, Valtteri Bottas, vai arrecadar outros US$ 9 milhões.

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Hamilton negocia com a Mercedes a renovação do contrato. Se ele continuar no esporte, pode ver seu rendimento anual cair significativamente, já que os US$ 30 milhões são para os dois pilotos da equipe.

De acordo com o Autoweek, a previsão é que os contratos atuais que vão além de 2023, assim como acordos assinados antes de o teto salarial ser ratificado, terão direitos adquiridos.

Neste cenário, Hamilton teria duas opções: assinar um acordo de longo prazo agora – antes que a proposta seja ratificada – sob a premissa de que qualquer acordo com muito dinheiro que fosse além de 2022 estaria correto. Ou assinar um acordo de dois anos que comece em 2021.

Vale lembrar que o tetracampeão mundial Sebastian Vettel recusou os US$ 12 milhões oferecidos pela Ferrari no primeiro semestre deste ano para ele continuar na equipe.