JERUSALÉM (Reuters) – Forças de segurança israelenses mataram a tiros nesta sexta-feira um palestino que matou duas pessoas em um bar de Tel Aviv após uma caçada de uma hora pela cidade.

O ataque ao bar foi o mais recente de uma série de ataques de rua que deixaram 13 mortos e abalaram o país.

O ministro da Defesa, Benny Gantz, disse que Israel ampliará suas operações contra a “onda de terror” e que os agressores e aqueles que os enviarem pagarão um “preço alto”.

O presidente palestino, Mahmoud Abbas, condenou o ataque e enfatizou os perigos de “continuar as incursões repetidas na mesquita de Al-Aqsa e as ações provocativas de grupos extremistas de colonos”, informou a agência de notícias palestina Wafa, em referência ao terceiro local mais sagrado do Islã.

Os policiais encontraram o atirador escondido perto de uma mesquita em Jaffa, ao sul de Tel Aviv, disse a agência de segurança israelense Shin Bet. Durante uma troca de tiros, o agressor foi morto, segundo a agência.

A Shin Bet identificou o atirador como um palestino de 28 anos de Jenin, uma cidade na Cisjordânia ocupada, que estava em Israel ilegalmente.

Na noite de quinta-feira, início do fim de semana em Israel, o agressor entrou em um pub em uma movimentada via de Tel Aviv e começou a atirar, matando duas pessoas e ferindo três gravemente antes de fugir.

Os moradores foram orientados a não deixarem suas casas enquanto centenas de agentes de segurança israelenses, auxiliados por um helicóptero com holofotes, vasculhavam as ruas.

(Reportagem de Ari Rabinovitch em Jerusalém; reportagem adicional de Ali Sawafta em Ramallah e Nidal al-Mughrabi em Gaza)

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