No fim dos anos 1990, o Bradesco investiu pesadamente no setor elétrico, ao lado de Votorantim e Camargo Corrêa, adquirindo uma participação na CPFL. A estratégia era uma maneira de empregar o capital excedente. Justamente por isso, o banco passou a ser visto como um potencial investidor dos ativos da Eletrobras que serão privatizados. Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, refuta essa ideia. “O banco vai se concentrar mais na atividade bancária e na de seguros, que são os dois pilares de nossa atuação”, diz ele. E completa. “Naquela época, o banco tinha excesso de capital, pois a demanda por crédito era menor.”

(Nota publicada na Edição 1033 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Cláudio Gradilone e Machado da Costa)