A indústria do turismo espacial está começando a se formar, mas há uma empresa apostando num formato mais individual e que não obriga os fãs de outros planetas a compartilhar a viagem com um grupo de desconhecidos. A bluShift Aerospace sonha ser o equivalente à Uber das viagens espaciais e parece estar cada mais próxima de concretizar o objetivo.

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De acordo com o responsável, há ainda outro aspecto inovador a considerar no projeto da empresa que lidera. O fato de o foguete Stardust 1.0 ser alimentado a biocombustível faz com que seja mais amigo do ambiente.

“Queremos provar que um combustível biológico também pode funcionar bem, se não melhor, em alguns casos, do que os combustíveis tradicionais”, afirma Sascha Deri, ao site Executive Digest. O executivo garante que custa menos por quilograma do que as restantes opções no mercado e que não é tóxico. Além disso, apresenta uma pegada de carbono neutra.

Com cerca de seis metros e 250 quilos, o Startdust 1.0 é o primeiro foguete comercial biocombustível a ser lançado, embora não tenha ido muito longe neste primeiro teste. Por ser menor e barato, deverá ajudar a tornar a exploração espacial mais acessível para estudantes, investigadores e empresas.