A Flórida ultrapassou os 15.000 mortos por coronavírus nesta quarta-feira (7) desde que a pandemia foi declarada em março, anunciaram as autoridades de saúde quase duas semanas depois que o estado localizado no sudeste dos Estados Unidos reabriu sua economia.

O Departamento de Saúde da Flórida registrou 2.548 novos casos de covid-19 e 137 moradores falecidos, que junto com os não moradores somam um total de 15.084 mortes por coronavírus no estado.

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Em média, nos últimos sete dias, ocorreram 90 mortes por dia.

A Flórida, que em julho e agosto foi um dos focos globais do coronavírus e registrou 15.000 novos casos por dia, reabriu sua economia em 25 de setembro depois de uma queda estável nos indicadores, de acordo com boletins do Departamento de Saúde.

Nas últimas duas semanas, foram relatados diariamente entre 2.000 e 3.000 casos, embora o número de testes também tenha diminuído consideravelmente.

Além disso, a taxa de internação caiu mais de 70% em relação a julho. O Departamento de Saúde da Flórida divulgou a taxa diagnóstico positivo dos exames realizados no estado de 4,15% nesta quarta-feira.

Citando a queda, o governador Ron DeSantis – um aliado do presidente Donald Trump – avançou para a fase 3 e retirou as restrições a bares e restaurantes.

Também proibiu os prefeitos de cobrar multas impostas aos que não usam máscara ou violam outras regras de distanciamento social.

No entanto, segundo a Universidade Johns Hopkins, que faz as contas de forma diferente, a taxa de diagnósticos positivos da Flórida foi de 10,8% nesta quarta-feira.

Segundo a imprensa local, essa diferença se deve ao fato de que o cálculo da taxa de casos positivos estimada pelas autoridades de Saúde da Flórida não inclui os resultados positivos dos exames que se repetem, mas conta todos os negativos, mesmo que sejam repetidos.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomenda que a porcentagem de testes com resultado positivo seja igual ou inferior a 10% por 14 dias consecutivos para avançar para a fase 3.