O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou na tarde desta quarta-feira, 10, um terceiro pedido apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pouco antes do depoimento do petista ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pela condução da Lava Jato na primeira instância.

Fischer negou um pedido da defesa do petista para que Moro fosse considerado suspeito para atuar na ação penal contra o petista relacionada a um tríplex no Guarujá. A defesa de Lula também pedia que o processo fosse suspenso até a análise definitiva.

Na ação penal, Lula é acusado de ter recebido “vantagens indevidas” da OAS por meio de um tríplex no Guarujá e do armazenamento de bens do acervo presidencial. O ex-presidente nega as acusações.

Mais cedo, Felix Fischer havia negado dois outros pedidos de medida liminar nos habeas corpus impetrados pelo petista.

O ministro negou o pedido de Lula para suspender a ação penal até que a defesa tivesse acesso a documentos da Petrobras incluídos nos autos do processo, no qual Lula é réu por corrupção e lavagem de dinheiro. A defesa havia solicitado 90 dias para analisar o material depois de recebê-lo.

Fischer também rejeitou o pedido para a defesa gravar o depoimento por conta própria, de maneira independente.

Até a publicação deste texto, a íntegra das decisões de Fischer não havia sido divulgada à imprensa.