Nesta sexta-feira (1º), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recomendou que o passaporte da vacina seja adotado por todos os estados do Brasil. Para a fundação, a solicitação do documento pode ajudar na estratégia de promover a vacinação para as pessoas que ainda não estão imunizadas.

O passaporte funciona como um comprovante individual com as informações de imunização da pessoa. A norma controla o acesso da população a locais fechados, sejam eles públicos ou privados. Academias, cinemas e teatros são alguns dos estabelecimentos que estão aptos a cobrarem essa autorização.

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O Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz explicou que o documento está fundamentado em um dos pilares do SUS e da saúde pública de que “a proteção de uns depende da proteção de outros e de que não haverá saúde para alguns se não houver saúde para todos”.

Na visão dos pesquisadores da entidade, é importante que sejam elaboradas diretrizes nacionais sobre o passaporte de vacinas, de modo a evitar a judicialização do tema, criando um cenário de instabilidade e comprometendo os ganhos que vêm sendo  adquiridos com a ampliação da vacinação.

“Reforçamos, portanto, que esta estratégia é central na tentativa de controle de circulação de pessoas não vacinadas em espaços fechados e com maior concentração de pessoas, para reduzir a transmissão da Covid-19, principalmente entre indivíduos que não possuem sintomas”, completa.