A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) negou o pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) para reserva de vacinas contra a covid-19. A casa havia solicitado a reserva de imunização para 7 mil pessoas, incluindo ministros e servidores.

De acordo com nota divulgada pelo O Globo, a instituição afirmou que a produção é destinada “integralmente” ao Ministério da Saúde e que a estratégia de produção está direcionada para atender a demanda do Programa Nacional de Imunização (PNI).

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“A produção dessas vacinas será, portanto, integralmente destinada ao Ministério da Saúde, não cabendo à Fundação atender a qualquer demanda específica por vacinas”, diz o texto.

Na última semana, a Fiocruz também negou o pedido de reserva do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o STJ, ao procurar a Fiocruz, o tribunal “pediu a reserva de doses por se tratar de produto novo, ainda não autorizado definitivamente pela agência reguladora, pois há expectativa de grande demanda à rede privada, quando houver a disponibilidade”. 

“A nossa intenção inicialmente era de se habilitar junto aos laboratórios para adquirir por compras as vacinas”, disse o presidente do STJ, Humberto Martins. “Sem furar fila e dentro dos mesmos critérios do STF”.