A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou três linhagens do coronavírus na Amazônia desde que a pandemia teve início no Brasil. Esses sequenciamentos de DNA e análises coletadas pela instituição foram obtidos em pacientes infectados na região do Amazonas e Rondônia.

As análises indicam que o vírus veio de locais diferentes da Europa, ou seja, ele teve três entradas diferentes na região norte do País e os pesquisadores querem identificar a origem e data exata em que a covid-19 chegou ao Brasil.

+ Estudos sugerem imunidade mais cedo, mas apostar nisso é perigoso
+ Vacina não deve ir para quem pode pagar mais, diz Bill Gates
+ Fiocruz e Vale investem em sequenciamento do genoma do coronavírus

Segundo o UOL, foram examinados 37 genomas da região de Manaus e do interior do estado, onde foram encontrados três tipos diferentes do coronavírus, identificados como A2, B1 e B1.1. Em Rondônia oito genomas foram estudados e dois tipos do vírus foram encontrados, o B1 e B1.1, o mesmo do Amazonas.

Dúvida

A dúvida agora é saber se o vírus entrou no país pelo Amazonas e seguiu para Rondônia, ou se foi o contrário. Além disso, os cientistas não sabem se as linhas B1 e B1.1 são apenas uma coincidência.

Sabe-se que os vírus B1 e B1.1 foram encontrados em circulação no Reino Unido, Estados Unidos e Austrália, enquanto o A2 circulou na Espanha, Reino Unido e Austrália. Existe uma certa dificuldade em determinar também se essas linhagens do coronavírus tiveram mutações saindo da Ásia para a Europa, ou se elas ocorreram nos países do velho continente.