O último final de semana do mês costuma ser mais apertado que os demais em termos financeiros, o que pode ser uma oportunidade para buscar alternativas e experimentar coisas novas. É possível substituir drinques clássicos, como Old Fashioned, Negroni e Manhattan por opções mais baratas, porém não menos gostosas.

Quem defende a tese é o bartender há 15 anos e dono da casa noturna paulistana Mundo Pensante, Ricardo Venturini, que indica uma lista de drinques bons e baratos. Vale lembrar que uma dose equivale a 56,8 ml, geralmente um copinho utilizado por quem faz os drinques.

+ Leilão da Receita Federal tem PS5, celulares e bebidas
+ Ambev cria nova unidade de negócios para bebidas alcoólicas diferentes da cerveja

1 – Cynar com tônica
Ingredientes: Cynar, água tônica, limão e gelo
Como fazer: Em um copo alto, coloque 4 pedras de gelo, uma dose caprichada de Cynar, meia dose de suco de limão e complete o copo com água tônica. Para finalizar, decore com uma rodela de limão. Depois basta uma leve mexida e está pronto.
Quanto sai: Uma garrafa com 900 ml de Cynar pode ser achada por R$ 20.

Barman: “Este drinque é ideal para quem gosta de gin tônica e quer economizar. Como é amargo, o Cynar harmoniza com a tônica, e o ácido do limão equilibra o açúcar da bebida. É um destilado estilo bitter e bem barato, ficando algumas vezes restrito a botecos mais simples”, explica Venturini.

2 – Rio 40
Ingredientes: gin, chá mate, limão, açúcar e gelo
Como fazer: Prepare o chá mate concentrado numa panela ao fogo. Coe e reserve, deixando esfriar. Em uma coqueteleira, encha de gelo, coloque 2 doses de chá, meia dose de suco de limão e uma colher de chá de açúcar. Bata bem. Depois pegue um copo alto com gelo, coloque uma dose de gin. Coe a mistura da coqueteleira e finalize com uma rodela de limão.
Quanto sai: marcas nacionais de gin, como 1 litro de Seagers, custam uma média de R$ 30 o litro.

Barman: “O bom de fazer drinques com chá gelado é o rendimento do ingrediente. Geralmente os chás nacionais são baratos e é possível comprar erva mate em mercados que rendem muitas doses. Está sem gin? O drinque fica bom também com vodca, na mesma quantidade”.

3 – Caju Valdemar
Ingredientes: Steinhägger, suco de caju, gengibre, limão, açúcar e gelo
Como fazer: Em uma coqueteira, coloque pedacinhos de genbibre cortados, meia dose de suco de limão, uma colher de chá de açúcar e macere bem. Depois encha de gelo, coloque uma dose caprichada do Steinhägger, uma dose de suco concentrado de caju (de garrafinha mesmo). Bata bem e coe num copo alto com pedras de gelo.
Quanto sai: Uma garrafa de Steinhägger nacional sai pode ser achada por R$ 33.

Barman: “O primo pobre alemão do gin é pouco difundido no Brasil. Há algumas marcas brasileiras de qualidade e preços razoáveis. Ele vai bem tomando puro direto do freezer também. Como o drinque de gengibre, caju e limão, também é bastante refrescante”.

4 – Campari tônica
Ingredientes: Campari, suco de laranja, rodela de laranja e gelo
Como fazer: em um copo alto, encha de gelo em cubo, acrescente uma dose de Campari e complete com suco de laranja e uma rodela de laranja. O segredo é não mexer os ingredientes com muito vigor para a mistura provocar um efeito bonito no copo.
Quanto sai: uma garrafa de Campari Bitter 900 ml custa a partir de R$ 40.

Barman: “Um drinque bonito, fácil, com poucos ingredientes. Ideal para quem gosta de sabores mais marcantes. O Campari é uma bebida estilo bitter, originalmente italiana, mas com produção nacional, o que torna seu preço mais acessível”.

5 – Batida de maracujá
Ingredientes: cachaça branca, maracujá, gengibre, leite condensado e água
Como fazer: em um liquidificador, coloque a polpa de 4 a 5 maracujás médios (suco concentrado de garrafinha também funciona), 400 ml de água, leite condensado a gosto e um pedaço de gengibre cortado. Bata tudo, coe e complete com cachaça branca de sua preferência. Sirva em copinhos de 200 ml e não esqueça de misturar a cada rodada antes de servir.
Quanto sai: uma garrafa qualquer de cachaça sai a partir de R$ 10.

Barman: “A lista não poderia deixar de ter um destilado 100% nacional. Se o assunto é drinque mais acessível, a cachaça deve estar presente. Este drinque é ideal para quem quer fugir da tradicional caipirinha e busca uma bebida um pouco mais doce”.