Sergio Marchionne, chefe icônico de grupo automotivo ítalo-americano Fiat Chrysler (FCA), também presidente da Ferrari e CNH Industrial, está doente e os diretores dos três grupos devem discutir urgentemente sua sucessão neste sábado, informa o site Automotive News.

Contactada pela AFP, a montadora ítalo-americana recusou-se a comentar.

Os conselhos administrativos vão se reunir à tarde, e todos os três grupos devem decidir entre uma solução provisória enquanto se aguarda o retorno de Marchionne ou organizar a sua sucessão em caso de emergência.

Marchionne, de 66 anos, foi operado em junho, oficialmente no ombro direito. Mas, de acordo com o site Automotive News, sua indisponibilidade por motivos de saúde deve se estender.

O ítalo-americano, que assumiu o controle da Fiat em 2004, já havia começado a preparar a sua sucessão, mas planejava entregar as rédeas no decorrer de 2019.

Segundo a imprensa italiana, Louis Carey Camilleri, que já é membro do conselho da Ferrari e marido da modelo Naomi Campbell, é esperado para se tornar CEO da Ferrari, enquanto John Elkann, neto de Gianni Agnelli, assumiria a presidência.

A incerteza, no entanto, reina para o cargo de diretor-geral da FCA. Em abril, Marchionne disse que seu nome seria revelado em 2019.

A questão da minha sucessão é “difícil, mas vamos encontrar a pessoa adequada e capaz”, ele havia ressaltado.

Entre os candidatos, segundo a imprensa, estariam o chefe das operações europeias do grupo Alfredo Altavilla, o chefe da Jeep Mike Manley e o diretor financeiro da FCA Richard Palmer.

Desde sua chegada em 2004, Marchionne remodelou profundamente o grupo.