O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou 0,04% na segunda quadrissemana de março, voltando ao território positivo após deflação de 0,01% nas duas últimas divulgações. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Cinco das oito classes de despesa pesquisadas tiveram acréscimo nas taxas nesta divulgação. O destaque foi o grupo Alimentação, que acelerou de 0,61% para 0,81% puxado pelo arrefecimento da deflação de carnes bovinas (-1,76% para -0,68%).

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Também aceleraram Habitação (-0,28% para -0,13%), com a tarifa de eletricidade residencial (-2,08% para -1,35%); Transportes (-0,06% para -0,02%), puxado pela gasolina (-1,41% para -1,11%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,22% para 0,25%), com influência de artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,08% para 0,06%); e Comunicação (0,07% para 0,09%), com serviços de streaming (0,02% para 0,13%).

Por outro lado, houve decréscimo nas taxas de Educação, Leitura e Recreação (-1,05% para -1,24%), com passagem aérea (-11,76% para -13,35%); Despesas Diversas (0,17% para 0,0%), com tarifa postal (9,66% para 5,56%); e Vestuário (0,12% para 0,01%), puxado por acessórios do vestuário (1,07% para -0,22%).

Influências individuais

Nesta divulgação, as principais influências para cima sobre o IPC-S foram licenciamento e IPVA (estável em 1,4%), tomate (6,71% para 8,88%), plano e seguro de saúde (estável em 0,59%), cenoura (24,47% para 29,03%) e ovos (7,21% para 8,01%).

Por outro lado, puxaram o IPC-S para baixo a alcatra (-5,81% para -3,32%) e o perfume (-0,66% para -0,6%), além da passagem aérea, da gasolina e da tarifa de eletricidade residencial.