O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou praticamente estável na segunda quadrissemana de abril, com alta de 0,79%, após ter registrado expansão de 0,80% na primeira leitura do mês, informou nesta terça-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na segunda medição de abril, três das oito classes de despesa componentes do IPC-S apresentaram taxas menos elevadas. A principal influência, destaca a FGV, foi Alimentação, que passou de 1,26% para 1,04%. Entre os itens do grupo, hortaliças e legumes desaceleraram de 13,44% para 10,83%.

Ainda houve arrefecimento em Transportes (de 1,44% para 1,30%) e Comunicação (de 0,18% para 0,16%), com alívio nos itens etanol (de 5,36% para 3,05%) e mensalidade para internet (de 0,96% para 0,45%), respectivamente.

Por outro lado, houve aceleração nas taxas dos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,61%), Vestuário (de 0,67% para 0,95%), Habitação (de 0,50% para 0,55%), Despesas Diversas (de 0,20% para 0,44%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,25% para 0,30%). Entre estas categorias, destaque para medicamentos em geral (de 0,40% para 0,90%), roupas (de 0,75% para 1,10%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,64% para 1,97%), bilhete lotérico (de 7,53% para 16,13%) e passagem aérea (de -2,28% para -1,01%).