São Paulo, 29/08 – O Conselho de Administração da Fertilizantes Heringer se reuniu hoje para discutir a dívida da empresa. Após os debates, uma definição sobre o assunto foi adiada para 13 de novembro de 2018, conforme ata da reunião divulgada pela companhia.

No comunicado, o vice-presidente do conselho, Dalton Carlos Heringer, e o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, Rodrigo Bortolini Rezende, informam que apesar dos desafios impostos sobre o capital de giro da companhia por causa do cenário de piora econômica do País e da alta de preços das matérias-primas de fertilizantes, “o atual nível de endividamento com base em 30 de junho de 2018 é inferior ao de 31 de março de 2018”. Além disso, o porcentual de endividamento sobre a receita operacional bruta do último exercício encerrado está abaixo do aprovado pelo conselho.

Em seu balanço do segundo trimestre de 2018, a companhia informou que o Conselho de Administração autorizou a Heringer a elevar seu índice de endividamento de 25% (limite estabelecido no estatuto social da empresa) para até 30% da receita operacional bruta do último exercício encerrado, com validade até 31 de dezembro de 2018. Em 30 de junho deste ano, esse porcentual ficou em 23,99% (ante 23,33% em 31 de dezembro de 2017), conforme consta no balanço do segundo trimestre.

Ainda na ata, os executivos mencionam que o grupo controlador frequentemente estuda a viabilidade de alternativas de investimento, “mantendo discussões com consultores financeiros e jurídicos, bem como com potenciais investidores, a fim de identificar oportunidades para o futuro da companhia”.

A empresa procura, ainda, analisar alternativas adicionais que poderiam ser adotadas e que gerem resultados positivos, tais como a concessão de empréstimos e garantias dos acionistas para as obrigações da empresa e a obtenção de condições mais favoráveis junto a fornecedores para a compra de matérias-primas.