Um evento natural raro no Alasca, nas ilhas Aleutas, especificamente, anda atraindo os olhares dos cientistas: três vulcões estão em erupção, e outros dois demonstram inquietação. De acordo com um relatório divulgado pela NBC, já se passaram mais de sete anos desde a última vez em que isso aconteceu. Agora, pesquisadores estão mantendo uma vigilância cuidadosa para acompanhar de perto a imprevisibilidade dos vulcões.

Conforme divulgou o Observatório de Vulcões do Alasca, os vulcões Great Sitkin, Monte Pavlof e Semisopochnoi, permanecem em um nível de alerta laranja. Isso significa que as erupções estão em andamento, mas ainda são pequenas e com o mínimo de cinzas, todavia, é impossível ignorar os efeitos que este evento natural raro no Alasca pode causar.

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Cientistas identificaram pouca quantidade de cinzas no Monte Pavlof, assim como no Semisopochnoi, já o Great Sitkin não apresentou vestígio algum de cinzas. Porém, a lava está fluindo de dentro deste último, e no Semisopochnoi detectaram explosões e tremores sísmicos.

Além disso, o complexo vulcânico em Atka e o Monte Cleveland já deram indícios de que estão em atividade, como os pequenos terremotos em Atka, e o aumento de calor no Cleveland. O palco deste evento natural raro no Alasca, Arco das Aleutas, é formado por uma cadeia de vulcões espalhados ao longo da fronteira de subducção. Contudo, sua localização é entre duas placas tectônicas (Placa do Pacífico empurrando para baixo da Placa da América do Norte).

Tal cadeia é extensa, indo da Península do Alasca à Península de Kamchatka, na Rússia. Quando os vulcões entram em erupção, outros podem ser ‘despertados’, mas a ciência ainda não conseguiu explicar o porquê. O Arco Aleutian é o lar de um tipo diferente de mistério.

No ano passado, cientistas descobriram uma coleção de vulcões ao longo deste Arco, que pode ser parte de um supervulcão maior. Não há nada para se preocupar, até então, mas o evento natural raro no Alasca é uma verdadeira obra-prima para o ponto de vista científico.

Agora, vulcanólogos e geólogos estão concentrados em encontrar alguma ligação entre os surtos anteriores de atividade simultâneas. Com isso, pretendem aprender mais sobre esse misterioso arco de vulcões e decifrar um enigma que já se perpetua por décadas.