O comércio varejista na cidade e no Estado de São Paulo registrou expansão em julho, aponta levantamento da FecomercioSP obtido pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, com exclusividade.

As vendas estaduais cresceram 5,22% ante julho do ano passado, alcançando a cifra de R$ 50,656 bilhões. No acumulado do ano até julho, o varejo registra crescimento de 3,8% em comparação ao período equivalente de 2016. Já na avaliação dos 12 meses encerrados em julho, a alta é de 3%.

O segmento de móveis e decoração foi o que apresentou maior variação, com expansão de 14,7% na comparação com julho do ano passado. Na sequência, o segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos teve alta de 14,5%, enquanto o mercado de autopeças e acessórios registrou crescimento de 13,0%. O faturamento de supermercados teve alta de 1,4% na mesma base de comparação.

A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), da FecomercioSP, indica que todos os segmentos do varejo estudados apresentaram expansão no faturamento.

Na capital paulista, o desempenho do sétimo mês do ano foi 4,95% superior ante julho de 2016, com faturamento de R$ 15,772 bilhões. No acumulado do ano, o avanço é de 4,8% e foi verificada alta de 4,3% na avaliação de 12 meses.

O setor de autopeças paulistano teve o melhor desempenho em julho, com 20,2% de aumento em relação ao mesmo mês de 2016. Eletrodomésticos e eletrônicos aparecem na segunda colocação, com crescimento de 15,1%, seguido pelas vendas de vestuário, tecidos e calçados, com alta de 11,3%. No período, o segmento de supermercados também avançou, com crescimento de 0,5%. Assim como ocorreu no Estado, as vendas na capital também registraram crescimento disseminado em todos os segmentos.

O desempenho positivo no mês de julho, aponta a FecomercioSP, é ancorado na ampliação de variáveis econômicas positivas no ano. “Começou com as quedas nas taxas de juros e de inflação, melhoria na renda agrícola e das exportações e injeção dos recursos das contas inativas do FGTS”, aponta a Federação.

A queda do desemprego também foi celebrada pela entidade. “A retomada do emprego É o maior determinante para a restauração da confiança e, por consequência, do processo de recuperação interna, não apenas das vendas do varejo, mas para toda a economia.” A expectativa da FecomercioSP é de que, mesmo diante da instabilidade política no País, a economia deve continuar a reagir nos últimos meses do ano e tenha, no Estado, 5% de crescimento acumulado nos 12 meses de 2017, e de 6% na capital no mesmo período. (Colaborou Jonathas Cotrim)