O Instituto Gabriel Medina, localizado em Maresias (SP) teria recebido R$ 1,2 milhão através da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), do governo federal, em 2020, quando já estaria fechado. A entidade teria até 2023 para desenvolver os projetos com recursos captados. As informações são do blogueiro Demétrio Vecchioli, do UOL.

Este projeto, chamado “Ano 4”, contou com captação de recursos oriundos de várias empresas: Localiza (R$ 650 mil), Gelnex (R$ 150 mil) e Gerdau (R$ 150 mil). O instituto, fundado em 2017, já teria recebido R$ 6,4 milhões no total pela LIE, em seus quatro projetos anuais.

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O instituto, porém, não fechou devido à falta de recursos, mas devido a uma briga familiar. Simone Medina, mãe de Gabriel, tricampeão mundial de surfe, abriu um processo judicial contra o filho. Depois um acordo, ela ficou com o terreno do instituto.

Simone teria alegado, à Secretaria Especial do Esporte, que avalia a viabilidade dos projetos de LIE, que o instituto segue em atividade.

Medina procuraria alguém de confiança para liderar seu instituto depois que um familiar foi acusado de desviar dinheiro em 2018. Simone teria deixado o instituto com dívidas depois de um empréstimo de R$ 600 mil – no acordo, a dívida teria ficado com Gabriel.

Simone, ainda conforme o blogueiro, tenta vender o prédio do instituto por R$ 8 milhões.

Fontes indicam que a desavença familiar teria sido iniciada quando Gabriel diminuiu os repasses à mãe de R$ 295 mil para R$ 200 mil.