(Reuters) – A Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) autorizou doses de reforço de vacinas contra Covid-19 da Pfizer Inc e da Moderna Inc para pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.

Alguns outros países, como Israel e Alemanha, planejam ou já administram a terceira dose para evitar outra crise devido à Delta, variante contagiosa do coronavírus.

Cientistas ainda estão divididos a respeito do uso abrangente de vacinas contra Covid-19 de reforço entre pessoas com problemas de saúde preexistentes, já que os benefícios destas doses ainda não foram determinados.

A Pfizer diz que a eficácia da vacina que desenvolveu com a BioNTech diminui com o tempo, citando um estudo que mostrou uma eficácia de 84% após um pico de 96% quatro meses após a segunda dose.

A Moderna também diz que vê a necessidade futura de doses de reforço, especialmente porque a variante Delta provoca infecções “novas” em pessoas totalmente vacinadas.

Na quinta-feira, a FDA emendou as autorizações de uso emergencial das vacinas para permitir uma dose adicional em certos indivíduos, especificamente pessoas que passaram por transplantes de órgãos ou diagnosticadas com doenças que se considera terem um nível equivalente ao imunocomprometimento.

Relatos de infecções entre pessoas vacinadas e preocupações com a proteção declinante induzem nações ricas a distribuírem doses de reforço, apesar de muitos países terem dificuldade de acesso às primeiras doses de vacinas.

(Por Manas Mishra em Bengaluru; reportagem adicional de Bhargav Acharya)

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